A pesquisa Genial/Quaest, divulgada em 13 de novembro de 2025, indica que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém a liderança nas intenções de voto para as eleições presidenciais de 2026. No entanto, a pesquisa também revela uma queda nas intenções de voto para o segundo turno, evidenciando um cenário mais competitivo para o petista.
Na nova rodada da pesquisa, Lula aparece com 32% das intenções de voto em um dos cenários, superando Jair Bolsonaro (PL), que, apesar de estar inelegível, marca 27%. Outros candidatos como Ciro Gomes (PSDB) e Ratinho Júnior (PSD) têm 8% e 7%, respectivamente. Os dados mostram que 12% dos entrevistados afirmaram que votariam em branco ou nulo, enquanto 6% não souberam responder.
No segundo cenário, onde Michelle Bolsonaro (PL) é a adversária, Lula mantém a dianteira com 31%, enquanto Michelle tem 18%. Ratinho Júnior e Ciro Gomes aparecem com 10% e 9%, respectivamente, com 5% de indecisos e 16% de brancos/nulos.
Em um terceiro cenário, com Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula atinge 35% contra 16% do governador de São Paulo. A pesquisa revela que, em cenários com outros candidatos, Lula continua a liderar com uma vantagem que varia de 10 a 20 pontos percentuais em relação aos seus concorrentes, mostrando sua força, mas também a necessidade de atenção para as mudanças nas intenções de voto.
2º turno
Nos cenários de segundo turno, Lula ainda se mantém à frente, mas a diferença em relação a seus adversários diminuiu. Com Jair Bolsonaro, Lula registra 42% contra 39%, um empate técnico. Historicamente, em outubro, Lula tinha 46% e Bolsonaro 36%. Em um duelo com Ciro Gomes, a vantagem é de 38% a 33%, e com Tarcísio de Freitas, 41% a 36%.
A vantagem do presidente sobre o governador de São Paulo caiu de 12 para 5 pontos percentuais em apenas um mês. No levantamento de outubro, Lula estava com 45% contra 33% de Tarcísio.
A pesquisa foi realizada entre 6 e 9 de novembro, com uma amostra de 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais, entrevistados presencialmente. O nível de confiança é de 95%, e a margem de erro é de dois pontos percentuais. Esses resultados evidenciam não apenas a manutenção da liderança de Lula, mas também a necessidade de estratégias para consolidar sua base e minimizar a perda de apoio entre os eleitores.

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