Durante ato político em Barreirinhas, o senador Weverton Rocha (PDT) saiu em defesa do pré-candidato Orleans Brandão (MDB) e rebateu duramente as críticas feitas por setores ligados ao grupo comunista no Maranhão, que têm levantado questionamentos sobre o parentesco de Orleans com o governador Carlos Brandão.
Weverton classificou as críticas como “hipócritas” e “sem sentido”, afirmando que tentar transformar laços familiares em irregularidade política é um discurso vazio, usado apenas quando convém.
Segundo ele, governar é trabalho de equipe — e atacar Orleans por ser parente do governador ignora completamente essa realidade. “Quem fala de parentesco como se fosse crime tenta criar um problema onde não existe. O Maranhão tem um time que vem dando resultado. Quando o time está funcionando, não tem por que inventar narrativa para desestabilizar”, pontuou.
O senador ainda citou exemplos nacionais para mostrar que sucessões familiares ou trajetórias políticas dentro da mesma família são algo comum e legítimo na democracia. Ele mencionou casos como o de Helder Barbalho, governador do Pará, que segue os passos do pai, Jader Barbalho; o prefeito JHC, em Maceió, que também vem de uma família politicamente ativa; e João Campos, prefeito de Recife e filho do ex-governador Eduardo Campos.
Para Weverton, isso reflete vocação e preparo. “É natural que quem cresce em determinado ambiente acabe seguindo aquela trajetória. Assim como filhos de médicos muitas vezes se tornam médicos, e famílias de engenheiros formam novos engenheiros, na política não é diferente”, comparou.
Ele reforçou que a questão central deveria ser a capacidade de governar, não a árvore genealógica. Segundo o senador, Orleans tem demonstrado maturidade, preparo e compromisso com o Maranhão, e é isso que realmente importa.
Ao final, Weverton destacou que o debate político precisa ser mais honesto: “Filho de peixe pode ser peixinho, sim — mas o que define um gestor é trabalho, competência e resultados. E isso Orleans tem mostrado.”

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