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CPI do INSS mira ex-ministro Sarney Filho após rastrear repasse de R$ 7,5 milhões


 A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) volta seus holofotes para o ex-ministro José Sarney Filho, após documentos revelarem um repasse de R$ 7,5 milhões feito por uma das empresas envolvidas no esquema sob investigação.

O nome do ex-ministro apareceu entre os dados bancários analisados pela CPI, que vasculha movimentações financeiras suspeitas ligadas a contratos e repasses feitos por empresas com histórico de envolvimento em fraudes previdenciárias. Segundo fontes ligadas à comissão, há indícios de que a transação milionária possa ter relação com negociações feitas durante o período em que Sarney Filho exercia forte influência política.

Embora ainda não haja uma acusação formal, o movimento nos bastidores da comissão é claro: há uma articulação em curso para convocar Sarney Filho a prestar esclarecimentos em sessão pública. A expectativa é que a convocação seja votada nos próximos dias. Caso aprovada, o depoimento pode lançar nova luz sobre a suposta rede de interesses que teria se beneficiado de recursos ligados ao INSS.

A CPI tem aprofundado a análise de documentos fiscais e contratos celebrados por empresas que, segundo os investigadores, operavam um esquema de fraudes contra o sistema previdenciário. O repasse a Sarney Filho chama atenção não apenas pelo montante, mas também pelo contexto político em que ocorreu.

O ex-ministro ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas o avanço da investigação promete colocá-lo no centro de um dos eixos mais sensíveis da CPI: o nexo entre influência política e facilitação de contratos públicos.

Nos bastidores, parlamentares afirmam que o momento é de cautela, mas não descartam que outras figuras públicas possam surgir nas investigações à medida que novas quebras de sigilo sejam autorizadas.


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