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Bastidores da sucessão no Maranhão: Fufuca e Orleans entram no tabuleiro de 2026


Os bastidores da política maranhense começam a ferver com força total e apontam para uma articulação que, até pouco tempo atrás, parecia improvável. Informações que circulam no Palácio dos Leões indicam que uma pesquisa já teria sido encomendada incluindo o nome do ministro do Esporte, André Fufuca, apresentado com um selo estratégico: “ministro apoiado pelo presidente Lula”. O gesto, longe de ser trivial, sinaliza uma movimentação silenciosa, porém calculada, mirando diretamente a sucessão estadual de 2026.


Nesse tabuleiro complexo, surge uma possibilidade que chama atenção: Orleans Brandão como eventual candidato a vice na chapa encabeçada por Fufuca. A construção desse cenário revela não apenas uma tentativa de acomodação política, mas também a dificuldade de se chegar a um consenso dentro do próprio grupo governista.

A equação é simples — e ao mesmo tempo tóxica. O governador Carlos Brandão não aceita Felipe Camarão como candidato ao Palácio dos Leões. Do outro lado, Camarão também não admite a hipótese de Orleans Brandão encabeçando ou integrando uma chapa majoritária. O impasse abriu espaço para uma terceira via interna: um nome considerado “neutro”, mas com a bênção direta do presidente Lula.

Lula, porém, tem uma posição clara nesse jogo. O presidente não abre mão de ver Carlos Brandão disputando uma vaga no Senado em 2026. Essa pressão vinda do Planalto adiciona ainda mais tensão à equação local e pode acelerar decisões que, até agora, vinham sendo tratadas com extremo cuidado.

Nos bastidores, a articulação ainda guarda elementos explosivos. Há quem garanta que Marcus Brandão, figura influente e irmão do governador, até agora concentrado em ataques políticos ao prefeito de São Luís, Eduardo Braide, sequer foi totalmente informado sobre a movimentação que envolve seu filho, Orleans Brandão. Caso a informação se confirme, a reação tende a ser tudo, menos discreta.

Marcus Brandão é conhecido por se considerar politicamente superior ao próprio irmão governador e por não aceitar decisões estratégicas que não passem diretamente por suas mãos. A eventual confirmação de um acordo construído à sua revelia pode transformar uma tensão silenciosa em crise aberta.

Por enquanto, o jogo segue sendo disputado longe dos holofotes. Mas nos corredores do poder, a sensação é praticamente unânime: algo grande está prestes a estourar. A sucessão de 2026 no Maranhão já começou — e pode ser muito mais turbulenta do que se imaginava.

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